sábado, 23 de março de 2013

VIVÊNCIA PEDAGÓGICA MUSICAL 02


TÍTULO DO PROGRAMA: Se essa rua fosse minha...
PALAVRAS-CHAVE: Altura. Intensidade. Andamento
IDADE DO ALUNO: 6 anos
O QUE PODEREMOS APRENDER OU DESENVOLVER HOJE?
Reconhecer as alternâncias de intensidade. Estimular a concentração e a memória. Estimular o trabalho coletivo.

ATIVIDADE 1: Limpeza de Ouvidos
O QUE VEREMOS?
Para iniciar as atividades do dia, propor um momento de “limpeza dos ouvidos”. Pedir aos alunos que ouçam uma música com sons da natureza e identifiquem que sons há na música. O professor deverá anotar no quadro o que os alunos identificarem para comentar posteriormente.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Música com sons da natureza
DURAÇÃO: 5 minutos

 ATIVIDADE 2: Morto ou vivo com os sons graves e agudos
O QUE VEREMOS?
A regra da brincadeira do “morto ou vivo”, consiste em baixar-se ao ouvir a ordem do condutor da brincadeira dizendo “morto”, e levantar-se ao ouvir o mesmo dizendo “vivo”.  Adaptando para as aulas de musicalização, transferir essa ordem para os sons utilizando algum instrumento. Ao som grave os participantes devem se abaixar, “morto”, e ao som agudo levantar-se, “vivo”. Pode-se usar instrumentos como a flauta doce ou Instrumentos de percussão como um surdo e uma caixa.
Cuidado: Evitar inverter a ordem dos sons 
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Instrumentos que ressoem sons graves e instrumento que produza sons agudos ex.: pandeiro e bumbo
DURAÇÃO: 5 minutos
Sugestão:

Dividir a turma em dois grupos:
Um será regido pelo bumbo, outro pelo pandeiro Ao som do pandeiro, o grupo caminha para frente até o pandeiro parar de tocar. Ao som do bumbo o outro grupo caminha para trás até o som parar. Em dado momento os dois instrumentos tocam e os dois grupos andam, um para frente e outro para trás.
Observação: Cada instrumento deverá ser executado por um sujeito diferente, inclusive podendo ser as próprias crianças, após já realizada a atividade sob condução do professor.


Atividade 3: Cantiga de Roda “Nesta Rua

               AM                                         
SE ESTA RUA,
                                         E7
SE ESTA RUA FOSSE MINHA
                  AM     
EU MANDAVA,
                                         E7
 EU MANDAVA LADRILHAR
                 AM                                                             DM
COM PEDRINHAS, COM PEDRINHAS DE BRILHANTE
                    E7                                        AM   
PARA O MEU, PARA O MEU AMOR PASSAR.

AM
NESTA RUA
E7
NESTA RUA TEM UM BOSQUE
 QUE SE CHAMA
AM
QUE SE CHAMA SOLIDÃO
DENTRO DELE
A7                       DM
DENTRO DELE MORA UM ANJO
AM
QUE ROUBOU
E7                          AM
QUE ROUBOU MEU CORAÇÃO







Obs.: usar figuras para memorização.


O QUE VEREMOS?
Falar sobre Origem das Cantigas e sobre o Compositor da peça “Nesta Rua”. 
Cantar e tocar a cantiga, trabalhando a memorização dos alunos a cada frase.
Perguntar a turma: A música é alegre ou triste? Por que? E identificar as partes graves e agudas da canção
Entregar aos alunos figuras de Rua, Pedras, Bosque, Anjo, Coração (Anexo 01). Entregar para cinco alunos, os quais deverão erguer as figuras no momento em que a palavra correspondente for cantada.

Observação: No lugar das figuras prontas, pode-se solicitar aos alunos que desenhem esses elementos, assim todos deverão desenhar e erguer as figuras no momento em que a palavra correspondente for cantada.
Dividir a turma em dois grupos: Um canta a primeira estrofe, e o outro a segunda. Depois inverte.

MATERIAIS NECESSÁRIOS:  Histórico sobre Cantigas e sobre o Compositor da peça. Figuras de Rua – Pedras – Bosque – Anjo – Coração ou folhas em branco, lápis de cor ou giz de cera. Acompanhamento de violão.
DURAÇÃO: 30 minutos.


Atividade 5: Desvendando sons
O QUE VEREMOS?
Organizar os alunos em uma roda ou meia-lua e vendar os olhos de um aluno. Entregar um objeto sonoro a outro que se posicionará em algum lugar da sala e produza som com esse objeto. O aluno que está com os olhos vendados deverá encontrar o objeto que está sendo executado, enquanto os outros cantam a canção “Nesta Rua”. Quanto mais próximo do objeto o aluno chegar mais alto o grupo deverá cantar. Passar a venda para todos os alunos realizarem o exercício.
Dica: Sugerir para os alunos baterem palma no ritmo da música.

Exemplo de variação:
Poderão ser utilizados dois instrumentos soando ao mesmo tempo e dois alunos vendados, procurando cada um o seu objeto sonoro, principalmente quando a turma for maior, pois assim, garantir-se-á a participação de todos.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Venda e um objeto sonoro.
DURAÇÃO: 15 minutos


BIBLIOGRAFIA UTILIZADA

CARVALHO, Alyson M.(org). O mundo social da criança natureza e cultura em ação. São Paulo: Casa do psicólogo, 1999.
MAFFIOLETTI, L. Cantigas de Roda. 7. ed. Porto Alegre: Magister LTDA. 1995. 123 p.
MARIZ, Vasco. Heitor Villa-Lobos Compositor Brasileiro. Rio de Janeiro: Zahar Editores S.A., 1983.


sábado, 16 de março de 2013

A Utilização da Música no Processo de Alfabetização



A Utilização da Música no Processo de Alfabetização

Maura Aparecida Soares
 Juliana de Alcântara Silveira Rubio



Este trabalho tem por finalidade apresentar as contribuições que o uso da música na escola pode oferecer ao processo de alfabetização das crianças do primeiro ciclo do Ensino Fundamental, muitas vezes introduzido por parlendas e cantigas de roda. Apresentará as propriedades intrínsecas à música que favorecem o desenvolvimento global do ser social e, também, abordará como se dá a utilização desta ferramenta de construção psicocognitiva dentro da ação pedagógica.

Disponível em:
Revista Eletrônica Saberes da Educação – Volume 3 – nº 1 - 2012
A Utilização da Música no Processo de Alfabetização
http://www.facsaoroque.br/novo/publicacoes/pdf/v3-n1-2012/Maura.pdf

VIVÊNCIA PEDAGÓGICA MUSICAL 01

PROPOSTA PEDAGÓGICA DE EDUCAÇÃO MUSICAL
PARA ALUNOS DAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL


TÍTULO DO PROGRAMA: DESCOBRINDO SONS
PALAVRAS-CHAVE: Intensidade. Sonoridade. Vogais.
IDADE DO ALUNO: 6 anos
O QUE PODEREMOS APRENDER OU DESENVOLVER HOJE?
Reconhecer as alternâncias de intensidade presentes nas obras musicais. Estimular a concentração e o reconhecimento de sons do cotidiano. Apresentar as vogais aos alunos.

ATIVIDADE 1: Primavera
O QUE VEREMOS?
Audição do primeiro movimento do Concerto n.01 La Primavera, da Obra Le Quattro Stagioni (As quatros estações), do compositor Antonio Vivaldi.
Os alunos deverão ouvir a peça em silêncio e prestar atenção na mudança de intensidade (volume) que há na mesma. Ao término perguntar aos alunos se conseguiram perceber essa mudança.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Aparelho de som. Gravação da Obra Le Quattro Stagioni (As quatros estações), do compositor Antonio Vivaldi.
DURAÇÃO: 6 a 8 minutos


ATIVIDADE 2: Mundo Sonoro
O QUE VEREMOS?
Diferença entre sons fortes e fracos. Apresentar aos alunos desenhos e sons de objetos, animais, máquinas, que emitam sons fortes e fracos, por meio de aparelhos eletrônicos, instrumentos musicais e objetos do ambiente escolar. Pedir para que reconheçam o som apontando quais são fortes e fracos.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Aparelho de som, figuras, desenhos de objetos animais, e gravação de diversos sons/sonoridades.
DURAÇÃO: 8 a 15 minutos

ATIVIDADE 3: O instrumento Regente
O QUE VEREMOS?
Nesta atividade os instrumentos serão o regente. Com dois instrumentos com intensidade distinta, um com som forte e outro com som fraco (pandeiro e chocalho, por exemplo):
Os alunos devem caminhar pela sala seguindo o comando desses instrumentos:
- Ao som do pandeiro: andam para frente;
 - Ao som do chocalho: andam para trás.
Quando ficar fácil, acrescentar alterações como:
- Ao som forte os alunos devem pular antes de caminhar;
- Ao som fraco encostam as mãos no chão antes de andar para trás.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: 01 pandeiro e 01 chocalho.
DURAÇÃO: 8 a 10 minutos



ATIVIDADE 4: “O” crescente
O QUE VEREMOS?
Em pé com os braços rente ao corpo, os alunos entoam num som longo a vogal “O”. O som deve começar suavemente e aumentar gradativamente e simultaneamente os braços subirem até a altura do ombro.
Assim que os alunos estiverem executando a atividade com certa facilidade, propor fazer o contrário. O som começando forte, os braços esticados na altura dos ombros, descendo até juntar ao corpo, diminuindo o com do “O”.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Quadro negro e giz
DURAÇÃO:  5 a 7 minutos


ATIVIDADE 5: Brincadeira do AAAAA!!
Em um folha de papel grande anotar cada uma das sequências do anexo 1 e distribuir no chão da sala. Ler o que está escrito nelas de forma que os alunos consigam relacionar o que você leu com a grafia. Quanto menor a letra, mais fraco (piano) deve ser o som, e quanto maior for a letra mais forte (forte) o som. Fazer com que cada um pegue uma folha destas e depois a reproduza com a voz.
Observação: Esta atividade pode ser realizada em grupos.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Sequencias do anexo 01
DURAÇÃO: 8 a 10 minutos.


ATIVIDADE 6: Palminhas
Entoar a cantiga de Roda “Palminhas”. Gravar a melodia e letra cantando diversas vezes a peça. A coreografia da roda segue o comando da letra da cantiga, batendo palmas no ritmo, usar dinâmica de intensidade quando assim pedir a letra, Exemplo: se a música pede forte, canta-se alto e bate palma alto, e se pede fraco, canta-se baixo e bate palma baixo.
Pode ser também com as crianças sentadas em círculo.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Violão; Partitura da música, anexo 2.
DURAÇÃO: 10 a 15 minutos.

 
AVALIAÇÃO
Observar se os alunos conseguem diferenciar a alternância de intensidade a cada atividade realizada e o grau de dificuldade para esse aprendizado.


BIBLIOGRAFIA UTILIZADA

MAFFIOLETTI, L. Cantigas de Roda. 7. ed. Porto Alegre: Magister LTDA. 1995. 123 p.
MEDEIROS, A. E. Música: Solução para dez desafios do professor, 1° ao 3° ano do ensino fundamental. São Paulo: Ática, 2011, 96 p.

quarta-feira, 6 de março de 2013

REUNIÕES



As reuniões entre os integrantes do PIBID Música UNIPLAC ocorrem semanalmente, onde são realizados os planejamentos das atividades e discutidos os resultados das ações realizadas

Nesses encontros também socializamos experiências musicais e pedagógicas na perspectiva de ampliar as possibilidades para o processo de intervenção do projeto.



PIBID 2014


No dia 29 de março de 2014, iniciamos as atividades do projeto PIBID 2014-2018. O encontro foi, inicialmente, realizado no Auditório do Centro de Ciências Jurídicas, da Universidade do Planalto Catarinense, integrando todas as diferentes áreas de atuação do programa. Após, cada subprojeto trabalhou suas especificidades, discutindo o trabalho que será desenvolvido nesta nova etapa. A expectativa é de muito sucesso no trabalho, sendo que o grupo demonstra entusiasmo e comprometimento.




Pedagogia da Autonomia (Paulo Freire)


FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa.  23.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

Resumo elaborado por Isabel Nercolini Ceron

De uma coisa, qualquer texto necessita: que o leitor ou a leitora a ele se entregue de forma crítica, crescentemente curiosa.
(Paulo Freire, 2002, p. 22)

Cada ser é único e possui suas necessidades, suas vivências, suas experiências que devem ser consideradas pela sua individualidade. Em seu livro, Freire fala sobre o respeito à dignidade e à autonomia do educando, desde a criança até o adulto. Para que esse respeito seja efetivo a ação pedagógica precisa estar aberta às mudanças e atenta ao ritmo de cada educando no processo de aprendizagem. A prática docente precisa estar em constante reflexão visando a aprendizagem significativa do educando, auxiliando na conquista de sua autonomia. A questão da formação docente ao lado da reflexão sobre a prática educativo-progressiva em favor da autonomia do ser dos educandos é a temática central em torno que gira este texto. (FREIRE, 2002, p. 14). Freire também traz para discussão a “ética”. Segundo ele, a ética “é a que se sabe afrontada na manifestação discriminatória de raça, de gênero, de classe.” (FREIRE, 2002, p. 17). De acordo com ele, o preparo científico do professor coincide com sua retidão ética. Formação científica, correção ética, respeito aos outros, coerência, capacidade de viver e de aprender com o diferente, [...] são obrigações a cujo cumprimento devemos humilde mas perseverantemente nos dedicar. (FREIRE, 2002, p. 18).          O educador precisa ter paixão por aquilo que faz, fazendo da sua prática docente o incentivo aos educandos pela busca do conhecimento, pela pesquisa. Deste modo, os educandos tornam-se donos de sua caminhada, autônomos em suas atitudes e ideias. O educador precisa dar condições para o educando refletir, para que possa perceber que sua vida não está determinada e que ele pode reinventar as condições em que vive por meio de sua perseverança, da curiosidade, da confiança em si e de sua esperança. “Esta é uma das significativas vantagens dos seres humanos – a de se terem tornado capazes de ir mais além de seus condicionamentos” (FREIRE, 2002, p. 28).

PIBID MÚSICA UNIPLAC


PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID
UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE - UNIPLAC
Licenciatura em Música
Edital Pibid n°11 /2012 CAPES

Este subprojeto faz parte do projeto institucional da UNIPLAC e tem como objetivo fomentar a formação de docentes nos Cursos de Licenciatura para atender as demandas da Educação Básica garantindo um ensino de qualidade. Neste contexto, insere-se ao projeto institucional através do curso de Licenciatura em Música o subprojeto de Educação Musical, disciplina fundamental para o desenvolvimento do aluno em diversos aspectos. 

O projeto é desenvolvido na E.M.E.B Aline Giovana Schimidt - CAIC Irmã Dulce, com alunos no 1º ano do Ensino Fundamental. Conta com uma professora supervisora, pertencente ao quadro docente da escola de educação básica; uma coordenadora, professora do quadro docente do curso de Música da UNIPLAC e cinco acadêmicos do curso referido.

As intervenções são semanais, sendo que nesta etapa temos como temática o resgate das cantigas de rodas e canções infantis, com o título: 
Ciranda, Cirandinha, vamos todos cirandar?





terça-feira, 5 de março de 2013

Recuperação das tradições de Educação Musical no Brasil: Cronologia dos Movimentos e Legislações




Elaborado por Aline Dallazem  
Universidade do Planalto Catarinense (2013) 


DATA
O QUE ACONTECEU
OBSERVAÇÕES / CONSIDERAÇÕES
REFERENCIAL
1000
a educação musical era voltada para a prática
era nas escolas (mosteiros e catedrais) que se aprendiam salmos, notas, cantos e gramática
(LOUREIRO, 2003, p.38)
1553
Auto Mistérios de Jesus.
manifestação da presença da música nas escolas e nas festividades desenvolvidas pelos jesuítas são os autos
(LOUREIRO, 2003, p.44)
Século XVIII
A educação musical nas escolas até o final do século XVIII foi praticada com fins estritamente religiosos
Graças à influencia dos protestantes e dos católicos, sobretudo dos jesuítas. O ensino de música no Brasil remonta os primórdios do processo de colonização, iniciando-se com a vinda dos jesuítas
(LOUREIRO, 2003, p.41)
(LOUREIRO, 2003, p.42)

Século XVIII
Escola de música para filhos de escravos

(LOUREIRO, 2003, p.46)

1735
Em Belém , fundada a Schola Cantorum
[...] A Schola Cantorum, fundada em 1735, foi a primeira escola de música tonal, voltada para a formação de meninos – de famílias abastadas – para o coro. No entanto, a maior difusão da música erudita na cidade ocorreu no século XIX, em função da expansão econômica proporcionada pela exportação da borracha (PENNA, 2010, p.51)
(PENNA, 2010, p.51)
1854
Decreto n. 1331 A, de 17 de fevereiro de 1854, que aprova o regulamento para a reforma do ensino primário e secundário no Município da Corte

se instituiu oficialmente o ensino da música nas escolas públicas brasileiras
(FONTERRADA, 2008, p. 210)
BRASIL. Decreto n. 1331 A, de 17 de fevereiro de 1854. Aprova o regulamento para a reforma do ensino primário e secundário no Município da Corte.

1857
Fundação da Imperial Academia de Música e Ópera Nacional
Objetivava além de apresentação de concertos e óperas, o aperfeiçoamento dos artistas nacionais de cantores e musicistas.
(LOUREIRO, 2003, p.51)

1889
(15 /11/1889)
Decreto federal n. 981, de 28 de novembro de 1890
formação especializada do professor de música
(FONTERRADA, 2008, p. 210)
Século XX
Anísio Teixeira, discípulo de John Dewey, trouxe ao Brasil as idéias de seu mestre.
“Na escola, o ensino da música não deveria restringir-se a alguns talentosos, mas ser acessível a todos, contribuindo para a formação integral do ser humano. Assim, abria-se mais um espaço ao professor especialista, ainda não suficiente, no entanto, para lhe conferir estabilidade
(Dewey, 1976, 1978; Barbosa, 1982 apud FONTERRADA, 2008, p. 210)
1906
Criação do Conservatório Brasileiro de Música no Rio de Janeiro. Em São Paulo Conservatório Dramático e Musical, 1906.

(FONTERRADA, 2008, p.81)
1915
João Gomes Junior e Carlos A. Gomes Cardim publicam: O ensino da música pelo método analytico.
Suas idéias são incorporadas pelo governo brasileiro, que vê no canto um recurso importante na formação da cidadania
(LOUREIRO, 2003, P.51)
1920
(Década de 1920)
Mário Andrade defendia no bojo do movimento modernista, a função social da música e a importância e o valor do folclore da música popular. Canto Orfeônico.
identidade brasileira começa a ganhar espaço entre os educadores musicais
(FONTERRADA, 2008, p. 212)
1920
(Década de 1920)
A partir da década de 1920, diversas transformações nos modelos e nas legislações relativas ao ensino de música ocorreram. com orientação especializada.
Um fato relevante para a educação musical sucedeu-se no ano de 1923, quando as escolas públicas paulistas passaram a utilizar o método “tonic-solfa” como modelo de musicalização. Outro grande avanço foi a musicalização para crianças, a partir de sua instituição através de uma lei federal de 1928, a qual criou os jardins de infância
(AMATO, 2006 p. 151)
1922
Semana da arte moderna: Denúncia da situação das artes
Coloca em planos opostos a música do passado e a do presente
(LOUREIRO, 2003, p.54)

1930 (Década de 1930)
Criação da Superintendência de Educação Musical e Artística (SEMA)
Educação Musical toma novas proporções: Villa-Lobos dedicou-se com afindo à pesquisas sobre Ed. Cívico-musical, preparando textos, aulas, métodos que melhor se aplicassem às crianças
(LOUREIRO, 2003, p.56)
1930/ 1940
implantou o ensino de música nas escolas em âmbito nacional, com a criação da Superintendência de Educação Musical e Artística (SEMA) por Villa-Lobos
“[...] objetivava a realização da orientação, do planejamento e do desenvolvimento do estudo da música nas escolas, em todos os níveis”
(AMATO, 2006 p. 151)
1932
Decreto 18.890, de 18 de abril de 1932
Presidente Getúlio Vargas. Tornou o canto orfeônico obrigatório nas escolas públicas do Rio de Janeiro
 (LOUREIRO, 2003, P.56)

1932
Curso de Pedagogia de Música e Canto Orfeônico e o Orfão dos Professores do Distrito Federal
“facilitando aos professores do magistério publico a pratica da teoria musical e a técnica dos processos orfeônicos, que seriam mais tarde postos em prática nas escolas municipais”
(LOUREIRO, 2003, p.56)

1932
Escola Nova
Crença na espontaneidade criativa e expressiva dando maior ênfase à atividade do aluno, que passa a ser o centro do processo de ensino-aprendizagem
 (LOUREIRO, 2003, p.66)

1937
Hans Joachim Koellreutter veio ao Brasil trazendo os procedimentos da música nova. Abriu um campo voltado à pesquisa e à experimentação.
Música Viva – Música Nova
(FONTERRADA, 2008, p.)

1942
Criado o Conservatório Brasileiro de Canto Orfeônico (CNCO)
“com a finalidade de formar professores capacitados a ministrar tal matéria, constituindo-se numa notável realização a favor do ensino da música”
(AMATO, 2006, p.151)
1945
“A docência de canto orfeônico, a partir de 1945, passou a ser possível somente com o credenciamento fornecido pelo CNCO ou por outra instituição equivalente”

(AMATO, 2006, p.151)
1948
Criada a Escolinha de Arte do Brasil. Crença no potencial de criatividade existente em todo ser humano
Até 1973, a Escolinha de Arte do Brasil organiza o primeiro Curso Intensivo de Arte na Educação (Ciae), que durante anos foi o único destinado à formação de arte-educadores, abrangendo todos os graus de ensino.
(LOUREIRO, 2003, p.65)
(LOUREIRO, 2003, p.71)

1950 e 1960
Ditadura militar baniu a música da escola

(FONTERRADA, 2008, p. 226).
1952
Centro de Estudos de Iniciação Musical criado por Liddy Chiaffarelli Mignone

(LOUREIRO, 2003, p.66)
1960
(Década de 1960)
Canto Orfeônico deu lugar à Educação Musical
em essência não sofreu grandes alterações, inclusive mantendo os mesmos professores.
(FONTERRADA, 2008)
1960
Curso de Formação de Professores de Música criado pela Comissão Estadual de Música, àquela época subordinada à Secretaria de Estado dos Negócios do Governo.
a ênfase do curso era na formação do músico, pois acreditava-se que, sem ser músico, seria impossível ser educador musical”

(FONTERRADA, 2008, p. 217).
1961
Lei de Diretrizes e bases da Educação Brasileira
Na música, “depois de trinta anos de atividades em todo Brasil, o canto orfeônico foi substituído pela educação musical, criada pela Lei de Diretrizes e bases da Educação Brasileira, de 1961

“por meio da Lei de Diretrizes e Bases (LDB 4024/
61), o Conselho Federal de Educação instituiu a educação musical, em substituição ao canto orfeônico (por meio do Parecer nº 383/62 homologado pela Portaria Ministerial nº 288/62), provocando grande alteração no cotidiano musical escolar”
(ZAGONEL, 2008, p.51)




(AMATO, 2006, p.152)
1961
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 4024, promulgada em 1961, após longo processo de gestação, iniciado em 1946 em decorrência da Constituição estabelecida neste mesmo ano.
Esta LDB é a primeira lei de alcance nacional que pretende abordar todas as modalidades e níveis de ensino, além de sua organização escolar
(PENNA, 2010, p.123)
1970
(Década de 1970)
Na década de 1970, após longo período em que a atuação de Villa-Lobos prevaleceu e se fortificou, a prática intensa do canto orfeônico nas escolas foi substituída pela disciplina Educação Artística
ao longo do tempo, levou à quase extinção da classe de educadores musicais, que se ausentaram da educação púbica e privada.
(FONTERRADA, 2008, p. 13).
1971
Lei nº 5.692, que fixou Diretrizes e Bases para o ensino de 1º e 2º graus
trouxe para a área de Arte, o caráter de polivalência

BRASIL. Lei nº 5.692, de 11de agosto de 1971. Fixa Diretrizes e Bases para o ensino de 1º e 2º graus, e dá outras providências. Disponível em: http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1971/5692.htm. Acesso em 25 set. 2011.
1973
Parecer CFE nº 1284/73 e a Resolução CFE nº 23/73, termos normativos acerca do curso de licenciatura em Educação Artística, que estabelecem: a) a licenciatura de 1º grau [...]; b) a licenciatura plena [...]

(PENNA, 2010, p.124)

1974
Surgiram os cursos superiores de educação artística de caráter polivalente

(FONTERRADA, 2008, p. 219).
1979
Ensino de 1º grau: Incluindo Lei 4024/61, Lei 5692/71 e Parecer CFE nº 540/77


BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Departamento de Ensino Fundamental. Do ensino de 1º grau: legislação e pareceres. Brasília, 1979. Incluindo Lei 4024/61, Lei 5692/71 e Parecer CFE nº 540/77
1982
Educação Artística: leis e pareceres

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Ensino de 1º e 2º Graus. Educação Artística: leis e pareceres. Brasília, 1982. Incluindo Resolução CFE nº 23/73
1987
1º Simpósio Nacional sobre a Problemática da Pesquisa e do Ensino Musical no Brasil- SINAPPEM
“O documento oriundo deste simpósio traz uma síntese de depoimentos de profissionais da área sobre a situação do ensino de música no País, bem como uma proposta de referenciais curriculares para o ensino de música”
(HENTSCHKE e OLIVEIRA. In: HENTSCHKE, 2000, p. 50)
1988
Criada em Brasília a ANPPOM – Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música.
Objetiva:
incentivar a pesquisa em música, congregar os cursos brasileiros de pós-graduação em música; agir junto às agências de financiamento de pesquisa no interesse  de seus associados; promover reuniões científicas e artísticas visando a divulgação e o intercâmbio dos seus associados; prestar assessoria, consultoria e serviços técnicos na área e viabilizar acordos e convênios.
(HENTSCHKE e OLIVEIRA. In: HENTSCHKE, 2000, p. 61)

1991
Criada a Associação Brasileira de Educação Musical – ABEM
Objetiva:
Congregar profissionais da área através da criação de espaços para encontros e debates a nível regional e nacional; documentar e divulgar trabalhos na área e estimular a integração e o desenvolvimento de iniciativas regionais, aliada aos objetivos de consolidação da área da música como um todo
(HENTSCHKE e OLIVEIRA. In: HENTSCHKE, 2000, p. 61)
1990
(Década de 1990)
[...]surgiu um complexo de decretos, recomendações e pareceres que apontavam para a disposição do governo federal de imprimir um novo modelo educacional às escolas brasileiras de todos os níveis, da educação infantil aos cursos de pós-graduação.

(FONTERRADA, 2008)
1996
Lei nº 9394/96 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB

BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 1996. Disponível em: http://www6.senado.gov.br/legislação/ListaPublicacoes.action?id=102480 Acesso em: 28 ago. 2011.
1997
Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs
seu sexto volume, que trata sobre o ensino de Arte
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1997. v.6: Arte
1998
Comissão de Especialistas de Ensino de Artes e Design/ CEE/Artes, da Secretaria de Ensino Superior (SESu) do Ministério da Educação e do Desporto
Área de música passa a ter sua própria comissão de especialistas, sendo as outras três: artes visuais, artes cênicas e design.
(HENTSCHKE e OLIVEIRA. In: HENTSCHKE, 2000, p.62)
1998
Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs
5ª a 8ª séries
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais (5ª a 8ª séries): arte. Brasília, 1998.
1999
Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs
Ensino Mèdio
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média  e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília, 1999. Edição em volume único. Incluindo Lei 9394/96 e Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio
2002
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução nº 1, de 18 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília, 2002. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcp01_02.pdf Acesso em 28 ago. 2011.
2004
Resolução nº 2/2004 que institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Música

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução nº 2, de 8 de março de 2004. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Música. Brasília, 2004. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/ces0204musica.pdf Acesso em 28 ago. 2011.
2008
Lei nº 11.769/08, que dispõe sobre a obrigatoriedade do ensino de música na educação básica.

BRASIL. Lei nº 11.769, de 18 de agosto de 2008. Altera a Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996...para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino de música na educação básica. Diário Oficial da União, Brasília, ano CXLV, n. 159, seção 1, p.1, 19 ago. 2008. Disponível em: https://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=1&data=19/08/2008. Acesso em: 28 ago. 2011
2010
Altera a Lei no 9.394, no tocante ao ensino de arte.

BRASIL. Lei nº 12.287, de 13 de julho de 2010. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no tocante ao ensino da arte. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12287.htm. Acesso em: 25 set. 2011