terça-feira, 19 de novembro de 2013

VIVÊNCIA PEDAGÓGICA MUSICAL 12

TÍTULO DO PROGRAMA: Escuta significativa em música.
PALAVRAS-CHAVE: Apreciação em música: escuta, envolvimento e compreensão da linguagem musical.
IDADE DO ALUNO: 12 anos
O QUE PODEREMOS APRENDER E/OU DESENVOLVER HOJE? Incentivar a prática musical. Apresentar aos alunos a prática da escuta.
CONTEÚDO: educação musical na prática da escuta.

ATIVIDADE 01: Propriedades do som.
Primeiramente explicaremos para os alunos, quais são as propriedades do som: Timbre, Intensidade, Duração, Altura.
MATERIAL NECESSÁRIO: quadro, apagador e giz
DURAÇÃO: 20 min.


ATIVIDADE: 02: A casa Abandonada.
Depois de ter explicado sobre as propriedades do som, contaremos uma história que alguns alunos de uma escola foram passear e encontraram uma casa abandonada, como esses alunos estavam estudando música na escola, começaram a identificar o que era grave o que era agudo e assim por diante. Então pediremos que os alunos escutem o áudio e identifiquem o que é grave e o que é agudo.
MATERIAL NECESSÁRIO: quadro, apagador, giz, .
DURAÇÃO: 30 min


ATIVIDADE 03: Canto e Percussão Corporal
Trabalhar peças com canto coral e percussão corporal.
MATERIAL NECESSÁRIO: instrumentos musicais para a harmonia
DURAÇÃO: 20 min


REFERÊNCIAS
LUZ, Silvia; DAMAREDZKY, Suely. Educação musical funtamental 1: a magia da música e sons do Brasil. Coleção Educação Musical. São Paulo, SP: Editora Ludo, 2011.



terça-feira, 12 de novembro de 2013

VIVÊNCIA PEDAGÓGICA MUSICAL 11

TÍTULO DO PROGRAMA: Aperfeiçoando estudo sobre as notas musicais e alturas
PALAVRAS-CHAVE: Alturas. Notação musical.
IDADE DO ALUNO: 12 anos
O QUE PODEREMOS APRENDER OU DESENVOLVER HOJE?  Aprenderemos noções de alturas.
CONTEÚDO: elementos da música e percussão corporal

ATIVIDADE 1: Jogo da memória
Geral: As crianças deverão descobrir onde está o outro cartão com o nome da mesma nota.
Utilizar cartões com nome das notas musicais, dois de cada nota. Todos os cartões estarão virados para baixo, para que ninguém saiba onde estão os pares. Cada 4 alunos jogarão simultaneamente, sendo formados 4 grupos de alunos. Cada aluno representa 1 grupo. Assim, um a um terá o direito de escolher dois cartões, se forem iguais, é acerto então os cartões devem ser retirados do montante. Se for diferente, virá-los novamente para baixo, para que o outro colega possa jogar. Aquele que formar o maior número de par (nome das notas) obterá 01 ponto para seu grupo. No final o grupo que tiver maior número de pontos vencerá.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Cartões com nome das notas musicais. Em anexo

ATIVIDADE 02: Linha melódica
Apresentar as notas musicais, em linha, para melhor compreensão da leitura.

Sugestões: pode-se acrescentar mais linhas e espaços até formar a escala completa. Também separar em grupos e cantar a escala em forma de cânone.



 MATERIAL NECESSÁRIO: teclado

ATIVIDADE 03: Vamos cantar?
Revendo: Execução vocal com percussão corporal das peças Maracangalha (Dorival Caimmy) e Fita amarela (Noel rosa) 
MATERIAL NECESSÁRIO: canto e percussão corporal

REFERÊNCIAS
BEINEKE, V.; FREITAS, S. P. RLenga la Lenga: jogos de mãos e copos. São
Paulo: Ciranda Cultural, 2006.
BENNETT, Roy. Como Ler uma partitura. Rio de Janeiro.
LIMA,  Sonia  Albano  de;  RÜGER,  Alexandre  Cintra  Leite.  O trabalho  corporal  nos
processos de sensibilização musical. Opus, Goiânia, v. 13, n. 1, p. 97-118, jun. 2007.

Anexo:



terça-feira, 5 de novembro de 2013

VIVÊNCIA PEDAGÓGICA MUSICAL 10

TÍTULO DO PROGRAMA: A HISTÓRIA DO SAMBA
PALAVRAS-CHAVE: História. Samba. Ritmo
IDADE DO ALUNO: 12 anos
O QUE PODEREMOS APRENDER OU DESENVOLVER HOJE? Com esta atividade temos o objetivo de contextualizar de forma mais abrangente o samba. Falaremos da sua história, de suas transformações ao longo dela e da sua influência em novos segmentos musicais.

ATIVIDADE 01: A história do Samba
Com o objetivo de contextualizar um pouco mais o conteúdo de samba, iremos contar uma história, o qual os personagens serão ritmos musicais que fizeram parte de sua origem. O personagem principal dessa história será o Samba, um jovem rapaz filho de músicos. A partir dessa história apresentaremos variações do samba que surgiram posteriormente e introduziremos também o próximo conteúdo que será o Samba Reggae.

História do Samba
“Era uma vez um menino que se chamava Lundu. Ele nasceu no nordeste brasileiro em meados do século XIX. Era filho de pai português e mãe africana, que por sua vez era escrava.
Lundu cresceu nas senzalas jogando capoeira e batucando tambores, atividades que o tornava feliz como um homem livre.
BATUCADA DE LUNDO
Aos 12 anos Lundu aprendeu a dançar e sentir através de movimentos a música que ele mesmo sabia fazer. Isso o tornava muito popular entre as garotas, as quais suspiravam e disputavam o seu amor. Lundu se tornou um dos maiores dançarinos daquelas bandas, chamando a atenção até mesmo das filhas dos Coronéis, que por sua vez não gostavam nenhum pouco do Lundu por ser apenas um escravo. Mas Lundu não ligava para o que pensavam dele e em muitas vezes se aventurava com as filhas dos Coronéis e com elas teve diversas histórias de amor. A primeira delas foi a Valsa, que acabou não dando certo por ela ter vindo da Áustria e só gostar de dançar em salões da nobreza, onde Lundu não podia frequentar.
TOCAMOS VALSA
Lundu como era um dançarino muito popular, logo conheceu uma outra garota que veio de um lugar muito distante chamado Polônia. Assim como Lundu, essa moça gostava muito de música e tocava piano muitíssimo bem. (http://www.youtube.com/watch?v=e8PJsjO1u5w)


O nome dela era Mazurka. Mazurka era uma moça muito ciumenta e sabendo da fama de Lundu, deu um ultimato: “Ou você fica comigo, ou fica com essas suas músicas infames!”. Lundu não pensou duas vezes e terminou o relacionamento ali mesmo.  Lundu teve outros vários romances que não deram certo. Até que um dia Ele conheceu a Polca, que viria a ser o amor de sua vida. Lundu se apaixonou perdidamente por ela e da mesma forma ela se apaixonou por Lundu. Mas existia um grande problema, Lundu ainda era um escravo e ela era filha do rei da Hungria. Apesar de ela pertencer à realeza, ela praticava danças populares de seu país e isso aproximou ainda mais um do outro. Os dois eram como almas gêmeas...
A única maneira de preservar esse amor era vivendo em um lugar distante dali. Então decidiram fugir e foram para o Rio de Janeiro. Lá encontraram algumas dificuldades, mas por ser uma cidade grande, conseguiram sobreviver fazendo música. Os moradores daquela cidade apreciavam muito essa música que era uma novidade para eles e então passaram a chamar essa música de Polca-lundu.
Tempos depois tiveram um filho e deram o nome de Maxixe. Por influência dos pais, Maxixe também se tornou músico e dançarino. Por ter esse nome “estranho” recebeu o apelido de “Samba”, nome que se popularizou em toda a cidade do Rio de Janeiro, fazendo-o conhecido apenas pelo apelido.
Samba vivia se metendo em confusões, pois sua música não era bem vista pelos homens ricos da época, por constar nas letras coisas que eram contra a burguesia. Porém encontrou nas periferias um lugar de refúgio, onde havia pessoas que se identificavam com suas letras.
E como diz o ditado: “Filho de peixe, peixinho é”. Assim como o seu pai Lundu, o Samba também teve várias mulheres, com as quais teve muitos filhos, que também se tornaram músicos levando  adiante a tradição da família...”

MATERIAL NECESSÁRIO: Sala de vídeo e instrumento para tocar durante a história.
DURAÇÃO: 20 min.

ATIVIDADE 02: Documentário “Coruja”
Assistir juntamente com os alunos ao documentário coruja, para concretizar a contextualização do samba. O filme mostra a relação de Bezerra da Silva com seus compositores, anônimos garimpados por ele "onde a coruja dorme", nos morros cariocas e na baixada fluminense. Daí surge sambas feitos por trabalhadores, crônicas cáusticas mas bem-humoradas de gente simples que mora na favela e conta seu dia-a-dia nas músicas. Na sequência abrir espaço para perguntas e considerações.

MATERIAL NECESSÁRIO: Filme: http://portacurtas.org.br/filme/?name=coruja 
DURAÇÃO: 30 min.

REFERÊNCIAS
SANDRONI, Carlos. Feitiço decente: Transformações do samba no Rio de Janeiro,
1917-1933. Rio de Janeiro: Ed. : Ed UFRJ, 2001.
VIANNA, Hermano. O Mistério do Samba. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2004


VIVÊNCIA PEDAGÓGICA MUSICAL 09

TÍTULO DO PROGRAMA: BEETHOVEN NO SAMBA
PALAVRAS-CHAVE: Samba. Música clássica. Beethoven
IDADE DO ALUNO: 12 anos
O QUE PODEREMOS APRENDER OU DESENVOLVER HOJE? Com esta atividade temos como principal objetivo colocar o aluno em contato com o samba, bem como oportunizara vivência deste ritmo, assim reconhecendo as sincopas comparando-as com a música do Beethoven que é basicamente em semínimas.

ATIVIDADE 01: Beethoven no Samba
Nos mesmos moldes da atividade 1 do Vivencias Pedagógicas Musicais 06 a melodia da música será executada com os Boowhackers®, porém ao invés de fruta cada um será um time de futebol, conforme anexo 1. Quando os alunos estiverem executando a melodia sem grandes dificuldades, incluir o ritmo de samba através de percussão corporal com os demais estudantes.

Melodia principal com times brasileiros:
Grêmio;
Portuguesa;
Santos;
Vasco;
Palmeiras, e
Bangú.

Para os baixos os times europeus:
Barcelona, que chamaremos apenas como “Barça”;
Milão;
Chelsea, e
Madrid


REFERÊNCIAS

LINS, Paulo Cesar de Souza.Desde que o samba é samba. São Paulo: Ed. Planeta, 2012
SANDRONI, Carlos. Feitiço decente: Transformações do samba no Rio de Janeiro,
1917-1933. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. : Ed UFRJ, 2001.
VASCONCELOS, Ary. Raízes da música popular brasileira. Rio de Janeiro: Rio
Fundo Ed., 1991.

  
ANEXO 01